Os advogados da médica Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro, detida durante uma operação da Polícia Federal contra uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas em Feira de Santana, buscaram sua libertação por meio de habeas corpus. A defesa solicitou à Justiça que Larissa fosse posta em liberdade, utilizasse tornozeleira eletrônica e retomasse suas atividades médicas.
O pedido argumentou que Larissa possuía emprego lícito e desempenhava a função de cuidar do irmão mais novo, diagnosticado com anemia falciforme. Alegaram também que, devido à sua formação, ela seria a pessoa mais indicada para oferecer os cuidados necessários ao caçula da família Umbuzeiro.
Entretanto, a Justiça optou por manter Larissa sob custódia, citando que, segundo minuciosa investigação da Polícia Federal, a médica estaria envolvida na ocultação de valores provenientes do tráfico, lavando dinheiro para adquirir propriedades registradas em nome de terceiros, simulando legalidade em seu patrimônio.
Além de Larissa, outros membros da família Umbuzeiro, incluindo mãe, marido, tia e prima, foram detidos sob suspeita de participação na organização criminosa. O líder do grupo, Rener Manoel Umbuzeiro, faleceu em confronto com agentes da Polícia Federal durante o cumprimento do mandado de prisão.
O pedido de liberdade da prima de Larissa, Gabriela Raizila Lima de Souza, ainda aguarda julgamento e redistribuição perante a Justiça. A situação continua a envolver a cidade de Feira de Santana em um cenário complexo, marcado pela interseção entre o mundo do crime e a prática da medicina.
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